DOCE FÊMEA
Por onde essa menina passa deixa um rastro
De sensualidade e fome de desejos,
Que nós, mortais, ficamos a roubar-lhe beijos
De longe, como quem contempla um lindo astro.
A cútis que lhe envolve é feita de magia
E o hormônio produzido em seu interior
Emoldura o lascivo ninho de esplendor
Coberto com os cetins da sua fidalguia.
O seu olhar sublime é invólucro de luz
Que nos causa delírio e aos sonhos nos conduz
Numa viagem lúdica, tesuda e louca...
Quem me dera conhecer seu corpo de cor
Para comer nos poros todo seu suor,
Depois beber o mel no céu da sua boca.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 22/10/2007
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