PONTO FINAL
O estro reluzente que em mim habitava Sentiu-se tão sozinho com a sua partida Que resolveu findar os seus dias de vida Naquela antiga casa em que você morava. Levou consigo os sonhos dentro de uma mala E calçou as sandálias feitas de humildade Entrando em teu recinto cheio de saudade Sentou-se e derramou mil lágrimas na sala... Rumou para o teu quarto e acendeu a chama Deitou-se onde ficava a tua ardente cama E pôs-se a soluçar no mar de nostalgia... Caindo lentamente na desilusão Morreu silencioso postado no chão Pondo um ponto final nas trevas da agonia... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 27/05/2007
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