SONETO DE SINCERIDADE...
Mil vezes não sentir o néctar maléfico Que flui da língua insossa da cruel perfídia... Do que sentir na alma o orgasmo putréfico Que murcha o encantamento da mais bela orquídea... Prefiro aquele olhar que mata...Que fuzila! Que lança do terror satânicas faíscas... Do que o falso brilho do olho que aniquila E faz dos corações indefensáveis iscas... Sou feito de pedaços de infelicidade, De átomos nefastos de ostensividade, De lânguidas auréolas cruciais de ira... Quero-te...Mas te imploro em breve intimidade: Mates-me com as adagas da pior verdade Mas não me ressuscites com a melhor mentira!!! (Nizardo) Direitos autorais. Xerooooooooo.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 11/05/2007
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