SEQUELAS...
A mágoa singular que me satura os ombros
Apóia-se na base de alguns fragmentos Deixados por ignóbeis relacionamentos; - Templos que se tornaram nada mais que escombros... E hoje o meu semblante é triste...O olhar vazio! Descreio quando alguém proclama o seu amor, E o medo de sofrer de novo a mesma dor Deixa-me a boca amarga e o meu coração frio... Custa-me crer que um dia eu volte a ser feliz! Pois acho que o destino conspirou, não quis Favorecer-me em nada, semeando a ira... E hoje em nada creio – A dor me fez assim! Pois se eu disser que amo já pressinto o fim, E ouvindo a mesma frase, eu temo ser mentira... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 30/01/2007
Alterado em 27/04/2008 |