ÚLTIMO SUSPIRO...
Defenda-me da dor, me cubra com teu manto! Tal qual a grande esfinge protege o santuário... Pois és todas as contas do fiel rosário Que eu rezo com esperança, às custas do teu canto... E teus são meus instantes de infantilidade, Meus risos, minha lágrimas mais verdadeiras... Os meus momentos tristes, minhas brincadeiras, Minha menor mentira e a maior verdade... E a ti dedico todos os meus sentimentos; Meus sonhos, meus delírios, meus contentamentos, Meus desejos secretos e o ar que eu respiro... E hás de ser o sol da minha meninice, E o lenitivo porto, quando na velhice Eu der sobre teu corpo o último suspiro! (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 25/01/2007
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